Atobá-grande: o viajante inusitado
No início do ano (06/01) registramos, pela primeira vez no Trecho 05, um viajante inusitado: o atobá-grande (Nome científico: Sula dactylatra).
A ave, resgatada no Terminal Portuário de Santa Catarina (TESC) foi encontrada por tripulantes de uma embarcação, originária de Vitória (Espírito Santo).
Apresentava uma fratura na ponta do bico e infelizmente veio a óbito poucas horas após dar entrada na Unidade de Estabilização de Animais Marinhos da Univille.
Durante a avaliação foi visto que a ave (fêmea, adulta) estava anilhada (anilha U61976) e como de praxe, relatamos ao CEMAVE (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres).
Esta atobá-grande foi anilhada em 2019 (10/08/19) na Ilha de Santa Barbara no Arquipélago dos Abrolhos (sul da Bahia), quase 1400km do local onde ela foi resgatada!
Sobre a espécie:
O atobá-grande é o maior e mais pesado dos atobás. Também conhecido como piloto ou mombebo-piloto. O nome científico, Sula dactylatra significa ganso-patola de dedos pretos.
Tem hábito pelágico e possui vasta distribuição pelos oceanos tropicais e subtropicais.
No Brasil, tem sua ocorrência concentrada principalmente em ilhas oceânicas, onde também reproduz, incluindo o Arquipélago de Abrolhos, Fernando de Noronha, Atol das Rocas e Trindade e Martim Vaz.
Ave branca com cauda preta, máscara preta em torno do bico e olhos, podem apresentar algumas manchas escuras no dorso. Bico de laranja para verde-amarelo com preto na base; olhos amarelados; pés escuros na cor oliva.
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O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. A Univille monitora o Trecho 05, que compreende os municípios de Araquari, Barra do Sul, São Francisco do Sul e Itapoá.
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