Conheça a espécie: Mirounga leonina – o maior Pinípede do mundo
(Foto: Joabe Linhares @interpraiasbc)
As praias de Itajaí e Balneário Camboriú (SC) têm recebido um visitante curioso. É o elefante marinho, um mamífero da superfamília dos Pinípedes, que migra anualmente para o litoral brasileiro. O animal está sendo monitorado pela equipe da Univali, por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), desde segunda-feira (13).
Vivem boa parte da vida no mar e são excelentes nadadores. Pesquisas recentes descobriram que alguns mergulhos de elefantes-marinhos-do-Sul podem durar cerca de duas horas, em profundidades de até 1,5 quilômetro, além de alcançarem uma velocidade de em média 8 quilômetros por hora.
São animais semiaquáticos, pois vivem tanto no ambiente marinho como costeiro. Fazem pausas para descanso na areia da praia e nos costões rochosos. Esse descanso faz parte do comportamento natural da espécie, que todos os anos faz uma extensa viagem migratória para as águas do litoral brasileiro. Por isso é fundamental respeitar o espaço do animal e manter a distância apropriada.
O nome da espécie (leonina) faz menção ao som emitido por indivíduos adultos, que se assemelha ao rugido de um leão. O focinho é uma das características da espécie, que é proeminente nos machos. O macho adulto pode ser cinco vezes maior que o fêmea adulta, atingindo cerca de cinco metros de comprimento total e quase cinco toneladas. Já a fêmea alcança cerca de três metros de comprimento, pesando em média 900 quilos.
A reprodução da espécie acontece nas regiões subantárticas do Hemisfério Sul. A Península Valdés, localizada na Patagônia Argentina, é uma das principais colônias reprodutivas de elefantes marinhos.
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O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna (SC) até Saquarema (RJ), sendo dividido em 15 trechos. A Univali monitora o Trecho 4, compreendido entre Governador Celso Ramos a Barra Velha.
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