Nem tudo que cai na rede é peixe

24 de agosto de 2017

Uma ave voadora foi resgatada com vida completamente emalhada em uma rede de pesca. O Projeto Baleia Franca / Instituto Australis realiza semanalmente o monitoramento embarcado na baía norte de Florianópolis como parte do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Na manhã da última terça-feira (22/08), durante esse monitoramento, a equipe se deparou com um Biguá (Phalacrocorax brasilianus) completamente preso à uma rede de pesca, sem condições de voar e correndo alto risco de afogamento. Provavelmente, o animal mergulhou para caçar peixes que poderiam estar no entorno ou presos à rede, e terminou enredado. A ave foi então retirada da rede pela equipe técnica, com um pequeno ferimento na asa esquerda provocado pelo contato com artefato de pesca. Após avaliação técnica, a equipe concluiu que o biguá estaria apto a ser liberado alí mesmo sem que fosse necessário passar por um processo de reabilitação, poiso estresse seria maior. Agora, nós ficamos torcendo para ele e outros animais que vivem nessa região terem mais sorte para não terminarem enredados também! Essa, foi a segunda vez que nos deparamos com um biguá preso a rede de pesca nesse região.

Ao avistar um animal marinho debilitado ou morto na praia, entre em contato pelo telefone 0800 642 3341. Sua ajuda é muito importante!

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

 

Caso encontre algum animal marinho vivo debilitado ou morto na orla das praias que vão de Ubatuba - SP até Laguna - SC lique para o 0800 642 3341