Microplástico: uma grande ameaça à fauna marinha
Já se deparou com pequenos fragmentos de plásticos na areia da praia? São tão pequenos que, muitas vezes, passam despercebidos! Com o aumento gradativo e frequente da poluição oceânica, estes pedacinhos de plástico são ingeridos acidentalmente pelos animais marinhos, causando debilidade ou morte. Consideramos como microplástico o fragmento menor do que 5 milímetros, geralmente derivado de um resíduo maior que acaba se partindo no mar devido à oxidação.
E sabe como esse microplástico chega até os oceanos? Entre alguns exemplos mais comuns está o descarte inadequado dos resíduos sólidos: não fechamos direito o saco de lixo, causando o escape da embalagem, que uma hora chegará ao mar, sofrerá um efeito abrasivo e se romperá em partículas.
Roupas de poliéster também são geradoras de microplásticos: após a lavagem, grande parte da fibra plástica vai parar nos rios e, consequentemente, nos oceanos. Além disso, produtos de limpeza e higiene pessoal que possuem ação esfoliante podem conter micro esferas plásticas.
Nas imagens abaixo é possível observar vários microplásticos no conteúdo estomacal de um Puffinus puffinus (bobo-pequeno). A necropsia confirmou a causa de morte devido à obstrução do sistema digestivo. Com o estômago repleto de lixo, o animal tem uma falsa saciedade e interrompe a alimentação, tornando-se frágil e suscetível a outras enfermidades como parasitismo e infecções virais e bacterianas secundárias.
E os problemas não param por aí… uma das características do plástico é boiar na superfície dos oceanos, adsorvendo poluentes orgânicos que não se misturam com a água, tornando-o uma fonte de contaminação para os animais que os ingerem.
♻️ Repense suas atitudes e tenha responsabilidade ambiental pelo lixo que você gera – e todas as suas ações que refletem no desequilíbrio dos ecossistemas!
O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna (SC) até Saquarema (RJ), sendo dividido em 15 trechos. A Univali monitora o Trecho 4, compreendido entre Governador Celso Ramos a Barra Velha.
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