Tartaruga-cabeçuda é a espécie com mais registros de desovas no litoral brasileiro

17 de abril de 2018

A tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) tem esse nome pelo fato da sua cabeça ser realmente grande, maior do que a das outras 6 espécies de tartarugas marinhas. Ela possui uma mandíbula forte e robusta para poder comer peixes e quebrar facilmente conchas de moluscos e crustáceos, seus alimentos preferidos. É a espécie que mais tem registros de desovas no litoral brasileiro e a segunda mais comumente encontrada encalhada nas praias monitoradas pelo IPeC, depois da tartaruga-verde.

As tartarugas cabeçudas preferem viver em águas mais profundas e sua maior ameaça hoje em dia é a pesca, principal causa de morte dos animais encontrados. A maioria das tartarugas-cabeçudas registradas é considerada adulta, medindo aproximadamente 1 metro. Devido a morte de muitos adultos, o número de tartarugas que se reproduzem reduz significativamente, tornando essa uma espécie ameaçada de extinção.

Se você não viu o vídeo de soltura da tartaruga-cabeçuda que esteve em tratamento do Centro de Reabilitação do IPeC, clique no link abaixo:

Soltura tartaruga-cabeçuda – IPeC

Bom dia pessoal!No vídeo de hoje vocês vão ver a soltura de uma hóspede bastante especial. Trata-se de uma tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) encontrada por moradores da Enseada da Baleia, Ilha do Cardoso/SP, dentro de um cerco de pesca. Nossa hóspede, de aproximadamente 1,08m de comprimento defecou um anzol de pesca, que acabou lhe causando uma grave hemorragia interna. Depois de quase 3 meses em um tratamento de suporte para amenizar sua anemia, ela foi solta com sucesso próximo à Ilha do Bom Abrigo.Nós agradecemos aos pescadores e moradores, que acionaram a equipe de resgate do IPeC o mais rápido possível, colaborando para o salvamento do animal.Lembramos que a nossa equipe faz parte do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) e atua nas praias de Iguape, Ilha Comprida e Ilha do Cardoso. Para acionar nossa equipe, em caso de animais marinhos encalhados vivos ou mortos, basta ligar para o 0800.642.3341. O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais mortos.

Publicado por IPeC em Quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O resgate e a reabilitação desses animais são realizados pela equipe do IPeC dentro do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), que é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais mortos.
Caso você encontre algum animal marinho encalhado na praia, basta entrar em contato conosco através do 0800.642.3341.

Caso encontre algum animal marinho vivo debilitado ou morto na orla das praias que vão de Ubatuba - SP até Laguna - SC lique para o 0800 642 3341