Sobre o PMP - BS

Conheça o PROJETO DE MONITORAMENTO DE PRAIAS DA BACIA DE SANTOS (PMP-BS)

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. O projeto tem como objetivo avaliar possíveis interferências das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário a animais vivos e necropsia nos mortos.

Durante o monitoramento, todos os animais vivos encontrados pelas equipes de campo são avaliados para verificar se precisam de atendimento veterinário. Se positivo, são encaminhados a um dos centros de reabilitação. Após o tratamento, os animais são novamente avaliados para atestar se estão aptos a serem soltos, o que ocorre após a marcação de cada um dos indivíduos. Isso permite o acompanhamento caso o animal reapareça em outra região. Em animais mortos é realizada necropsia para identificar a causa da morte e avaliar se houve interação com atividades humanas, como a pesca e o tráfego de embarcações ou possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo e gás.

No período de agosto de 2015 e agosto de 2019, o PMP-BS se dividiu em duas etapas, abrangendo os municípios litorâneos de Santa Catarina, Paraná, São Paulo (Fase 1) e Rio de Janeiro (Fase 2). Diariamente, as equipes de campo monitoravam mais de 1,5 mil quilômetros de costa, compreendido entre o litoral entre a Barra da Lagoa de Santo Antônio dos Anjos, em Laguna (SC), até a Praia de Camburi, em Ubatuba (SP).

Nesta etapa foram construídos cinco Centros de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos nos municípios de Ubatuba (SP), Guarujá (SP), Cananéia (SP), Pontal do Paraná (PR) e Florianópolis (SC); cinco Unidades de Estabilização de Animais Marinhos em São Sebastião (SP), Praia Grande (SP), São Francisco do Sul (SC), Penha (SC) e Laguna (SC), além de bases de apoio no Parque do Superagui (PR) e em Imbituba (SC).

Coordenadas pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), as atividades da Fase 1 foram executadas por instituições atuantes no litoral e participantes da Rede de Encalhe e Informação de Mamíferos Aquáticos do Brasil (Remab). São elas: Associação R3 Animal, Instituto Argonauta, Instituto Gremar, Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), Universidade da Região de Joinville (Univille), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Instituto Australis (Projeto Baleia Franca) e Instituto Biopesca.

Em 20 de agosto de 2019, a Univali passou a coordenar as atividades executadas via PMP-BS no Paraná e Santa Catarina. Os municípios do litoral paulista permanecem com monitoramento diário, resgate e atendimento de animais marinhos, agora com coordenação da Mineral Engenharia e Meio Ambiente.

 

 

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