Tartaruga-verde é espécie com mais registros no PMP-BS
Das sete espécies de tartarugas marinhas existentes no mundo, cinco delas ocorrem aqui no Brasil. Dentre elas, a tartaruga-verde (Chelonia mydas) é a que mais se aproxima do litoral devido ao seu tipo de alimentação. Apesar de comer uma variedade de coisas (são onívoras), essa espécie prefere se alimentar de algas e plantas que crescem em águas mais rasas, por isso é bem comum serem avistadas próximo às praias, costões e manguezais.
O maior número de registros realizados pela equipe do IPeC é de tartarugas-verdes ainda jovens, entre 3 e 10 anos. Quando chegam em sua idade adulta com aproximadamente 30 anos, elas podem medir cerca de 1,8 metros, sendo considerada a segunda maior espécie entre as tartarugas marinhas.
Por viverem mais próximas dos seres humanos, as tartarugas-verdes são as que mais sofrem com os impactos que causamos no meio ambiente, principalmente com o lixo que geramos. Elas podem acabar comendo sem querer os plásticos que ficam presos às algas, confundindo o lixo com o próprio alimento (como os plásticos que parecem águas-vivas), ou até mesmo se enroscando nesses lixos, podendo causar ferimentos.
O resgate desses animais é realizado pela equipe do IPeC dentro do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), que é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais mortos.
Caso você encontre algum animal marinho encalhado na praia, basta entrar em contato conosco através do 0800.642.3341.